Fiel Consultoria dá dicas de como guardar dinheiro no próximo ano
Aumento da tarifa de energia, combustível e alimentos, baixo poder de compra da população e desemprego afetaram a economia brasileira em 2015. Mas, o que fazer para terminar o ano no azul e começar 2016 sem dívidas?
De acordo com o gerente financeiro da Fiel Consultoria, Anderson Serpe, os endividados devem rever o orçamento doméstico e cortar gastos desnecessários. “É fundamental, também, evitar compras por impulso, cancelar cartões de crédito e, sobretudo, não utilizar o cheque especial, inibindo e extinguindo a incidência de juros mensais em seu orçamento pessoal, evitando a famosa ‘bola de neve’”, ressalta.
Para Serpe, organizar e manter o fluxo de caixa é uma maneira de ter controle e previsão sobre os gastos da casa. “Ter uma planilha do que entra e do que sai é essencial e pode ser simples e prático, contemplando o custo total da renda mensal e das despesas fixas, como compras parceladas e financiamentos existentes”, ensina. “O uso do fluxo de caixa permite prever possíveis descasamentos financeiros (incompatibilidade entre pagamento e recebimento) e facilita a tomada de decisões, como corte de gastos e investimentos, uma vez que possibilita a visualização discriminada da situação financeira pessoal ou familiar”, explica.
Serpe conta que dois dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas são incorporar o limite do cheque especial como parte de seus rendimentos ou salários e abrir limites de cartões de crédito desproporcionais à sua renda efetiva. “Isso acaba proporcionando um endividamento, que muitas vezes, é incontrolável diante das altas e absurdas taxas de juros cobradas pelos bancos e administradoras de cartões de crédito. Elas podem superar a taxa de 400% ao ano”, alerta.
Como guardar dinheiro?
O gerente financeiro explica que dinheiro nunca deve ser guardado em casa, pois tende a se desvalorizar diante da inflação e pode provocar o uso desnecessário em compras supérfluas. “O banco é uma boa opção, mas as alternativas de aplicações financeiras devem ser bem analisadas, pois muitas não proporcionam remuneração suficiente para cobrir a inflação e manter o poder de compra”, comenta. Segundo Anderson Serpe, outra alternativa para quem não consegue manter dinheiro guardado é fazer um consórcio de veículo ou imóvel. “O consórcio é como se fosse uma poupança forçada e uma opção mais barata diante do financiamento de bens. Porém é necessário pesquisar administradoras com taxas de administração mais baixas”, salienta.
Sobre a Fiel Consultoria
A Fiel Consultoria é uma empresa com mais de dez anos de atuação no mercado, que presta assessoria e consultoria para renegociação de dívidas de pessoas e empresas junto às instituições financeiras. Conta com uma equipe multidisciplinar, que envolve consultores, advogados e negociadores para fazer um diagnóstico individualizado das possibilidades de redução de dívidas. A empresa está presente nas cidades de Curitiba, Londrina e Maringá, no Paraná. Mais informações pelo site www.jurosabusivo.com.br.