O cardiologista João Vicente Vítola termina sua gestão à frente da Sociedade Paranaense de Cardiologia neste mês de dezembro
O presidente eleito da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) para 2020/2021, Dr. Marcelo Queiroga, esteve no final de novembro em Curitiba. Um dos compromissos foi convidar, pessoalmente, o atual presidente da Sociedade Paranaense de Cardiologia, o cardiologista Dr. João Vicente Vítola, para integrar a Comissão de Relações Internacionais da SBC. “Queremos utilizar essa sua vasta experiência, atuando com organismos internacionais, como ONU, Organização Mundial da Saúde e sociedades de especialidades. É a pessoa certa, no lugar certo”, disse. A comissão de Relações Internacionais tem como objetivo a integração da Sociedade Brasileira de Cardiologia com outras sociedades mundiais, com foco na redução de mortes cardiovasculares, além de fazer relacionamento com organismos multilaterais.
O curitibano Dr. João Vítola aceitou o convite. “Sinto-me honrado, lisonjeado e aceito seu convite para contribuir como puder para o crescimento da SBC, que já é uma sociedade científica importante. Construiremos pontes dentro e fora do Brasil, e faremos o que for necessário para demonstrar a grandeza da cardiologia brasileira”, disse o presidente da SPC.
Dr. João Vicente Vítola é um experiente palestrante internacional. Nos últimos 12 anos tem atuado como consultor da Agência Internacional de Energia Atômica das Nações Unidas, com sede em Viena. “As Nações Unidas, juntamente com sociedades científicas e organizações como a Federação Mundial do Coração têm como meta comum reduzir a mortalidade cardiovascular em 30% até 2030. Muito disso será conquistado com a disseminação de informações científicas para profissionais de saúde e educação da população em relação à prevenção e isso é algo que podemos trabalhar e expandir em todo o mundo”, explica.
Médico e cientista curitibano, da área de Cardiologia, Dr. João Vicente Vítola é formado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná, é doutor em Cardiologia pelo Instituto do Coração (Incor) da Universidade de São Paulo, e licenciado para o exercício da Medicina no Brasil e nos Estados Unidos. Atua no desenvolvimento de estratégias para identificar indivíduos de alto risco de desenvolvimento de doenças cardíacas para guiar o melhor tratamento na preservação de vidas. Em 1996, pelos seus trabalhos desenvolvidos na Vanderbilt University, na aplicação clínica da tomografia por emissão de pósitrons, recebeu nos Estados Unidos (Radiological Society of North America) o prêmio “Roentgen Research Award”, que leva o nome do descobridor dos raios-X. É autor de múltiplos artigos e trabalhos científicos publicados, especialmente, nos Estados Unidos, Europa e Japão. É editor e coeditor de livros em língua inglesa publicados nos Estados Unidos e na Áustria, entre eles Nuclear Cardiology and correlative imaging (2004, Springer—Verlag – Nova Iorque, Nova Iorque), Nuclear Medicine Imaging a Teaching File (2009, Lippincott Williams and Wilkins, Filadelfia, Pensilvania), Nuclear Cardiology: guidance and recommendations for implementation in developing countries (2016, International Atomic Energy Agency, Viena-Austria).
