Melhorar a agilidade no traslado do corpo foi tema de palestra durante a Exponaf – Exposição Nacional de Artigos Funerários

Nesta última semana, uma das notícias das Olimpíadas foi o falecimento do técnico alemão da equipe de canoagem do país, Stefan Henze, em decorrência dos ferimentos em um acidente de táxi. Quando isso ocorre é necessário fazer a repatriação do corpo, para que possa ser enterrado em seu país de origem. Mas, como isso funciona?

“A primeira providência é procurar uma funerária e perguntar se eles fazem esse serviço. São eles que irão fazer o contato com o Consulado do país de onde a pessoa faleceu para dar entrada no processo de repatriação”, explica Gisele Adissi, vice-presidente do Sindicato de Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep), que palestrou sobre o assunto durante a Exponaf – Exposição Nacional de Artigos Funerários, que acontece até o próximo sábado, 20 de agosto, no Expotrade Convention Center, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

A repatriação é o processo de traslado do corpo do país onde ocorreu o falecimento para seu país natal. No entanto, não há leis que obriguem levar o corpo do falecido para ser sepultado em seu país. “O principal aspecto da repatriação é dar concretude para o falecimento da pessoa, para que a família possa se despedir e fazer um enterro. É algo puramente emocional, por isso, as funerárias devem prestar muita atenção no atendimento e agilidade”, ressalta Gisele. “A ética e o cuidado com os familiares é muito importante, pois a maioria de mortes em viagem é inesperada.”

Respeito e documentação
As funerárias estão cada vez mais preparadas para o processo de repatriação, segundo Gisele. Mas, ainda é necessário criar algumas regras para agilizar o traslado do corpo, como, por exemplo: “ter um acordo mais adequado entre a Anvisa e as companhias aéreas sobre o transporte, afinal, é um corpo de uma pessoa que está sendo transportando, não uma carga. É preciso oferecer mais dignidade ao processo”, afirma.

O traslado do corpo demora, no mínimo, uma semana e tem um custo alto, por causa de todos os gastos com documentos. “É uma complexidade muito grande. Precisa falar com consulado, embaixada, companhia aérea, entre outros. Se a pessoa estiver sem o passaporte, a demora é ainda maior”, observa. A família não precisa, necessariamente, ir até o outro país. “A funerária terá uma pessoa especializada para isso. Viajar é cansativo, caro e não irá agilizar muita coisa no processo”, explicaGisele.

Atendimento mais rápido
Para as funerárias, uma dica da vice-presidente da Sincep é procurar ter um profissional que ajude a tornar o processo de repatriação mais ágil. “Eu tenho um despachante para me ajudar sempre que necessário. Ele que faz cotação com companhia aérea e sabe de outros detalhes. Isso torna o trabalho e o atendimento prestado à família muito mais rápido, o que é fundamental”, salienta Gisele Adissi.

Serviço: A Exponaf 2016 ocorre entre os dias 18 e 20 de agosto, das 10h às 19h na quinta e sexta-feiras, e das 10h às 15h no sábado, no Expotrade Convention Center – Rod. Dep. João Leopoldo Jacomel, 10.454 – Pinhais, na Grande Curitiba. O preço por palestra é de R$ 100,00. O custo para pacote de três palestra sai por R$ 240 e para cinco, R$ 350. O workshop custa R$ 200,00 e a visita técnica R$ 100,00. O convite para o jantar de confraternização é de R$ 80,00. Mais informações pelo telefone (41) 3151-0072 ou pelo e-mail [email protected].

PROGRAMAÇÃO DA EXPONAF

Sexta Feira – 19/08/16
Workshop ETC (Expo Tecnology Conferences) “Clinica by 01 day EXPONAF” Dario Loinaz & Co
09h Início das atividades – Apresentação oficial – Metas e objetivos da oficina ETC
09h15 Setor Funerário: Profissão ou Negócio – Teoria de definição japonesa e sua comprovação; a importância da profissionalização teórica-prática.
09h45 Como colocar valor agregado a seus serviços – Implementação teórica e prática com exemplos de composição e formas adequadas a cada região – Palestra interativa.
10h30 Venda Pedagógica – A sua aplicação e forma de incorporar valores intangíveis aos serviços, objeções concretas e formas de comunicar-se com o seu cliente, fidelização.
11h Intervalo
11h15 MEP (Marketing Emocional Personalizado) – O valor real das necessidades do mercado e como atendê-las; a verdadeira relação de preço e dignidade nos serviços; a responsabilidade da iniciação histórica, um dos mais altos e intangíveis deste setor.
11h45 Técnicas especiais de comunicação e vendas; Tanatopraxia, sua divulgação, marketing e como vendê-la; Cerimonial, sua divulgação, marketing e como vendê-lo; Todos os mecanismos necessários para poder oferecer estes serviços a seus clientes com as técnicas e modelos mais atuais do mundo.
12h30 Encerramento

EXPONAF
10h Início da Exposição
14h30 Tanatopraxia Avançada – Mario Lacape – Responsável pela introdução da tanatopraxia no Brasil, especialista internacional em tanatopraxia e reconstituição facial.
17h Relacionamento com o cliente: Administração de conflitos Daniel Malaquias – Gerente de Atendimento do Plano Digna em Campina Grande/PB
19h Encerramento da Exposição
20h Jantar Dançante de Confraternização (por adesão)
Clube Dom Pedro – Rua Brig. Franco, 3662 – Água Verde – Curitiba/PR

Sábado – 20/08/16
10h Início da Exposição
10h Palestra Gratuita e Reunião dos Sindicatos – Setor Funerário, representatividade e a importância das instituições nesta profissão para proteger o seu negócio e o mercado – Conferência teórico-prática com a participação de algumas autoridades internacionais onde a implantação de instituições representativas da categoria tem ajudado muito a profissionalizar e proteger o mercado.
11h30 Venda de Planos Funerários Pós Regulamentação Luís Quijada – Consultor Empresarial
12h Feijoada (por adesão) Buffet Flemming – Praça de Alimentação – Expotrade
15h Encerramento da Feira
15h Visita Técnica – Cemitério Vertical e Capela Vaticano