A opinião é dos consultores da Fiel Consultoria

O Banco Central aumentou a taxa básica de juros (Selic), em 13,75% ao ano. Coincidência ou não, três importantes bancos aumentaram as taxas de juros para o mês de junho. O Bradesco, a Caixa Econômica Federal e o HSBC deixaram de cobrar 11,11% (média referente a maio) e passaram a cobrar 11,16%. Para a equipe técnica da Fiel Consultoria, isso significa um aumento direto nos preços de produtos e serviços e, consequentemente, pode gerar maior inadimplência.

“A taxa Selic é o preço que o banco paga pelo dinheiro. Isso significa que os juros irão ficar mais caros para o consumidor, que deverá ter a tendência de diminuir o consumo. Com um consumo menor, o que se pode esperar em um primeiro momento é uma baixa nos preços para que os produtores possam ‘limpar seus estoques’, porém, a nova produção usará novos recursos que irão precisar de novos investimentos, que serão alcançados com patamares de juros novos”, explica o gerente jurídico da Fiel Consultoria, Cristian Miguel.

Com os juros mais altos, os consultores da Fiel esclarecem que o impacto é o encarecimento do preço de produtos e serviços, desde a comida, energia elétrica a qualquer outro compromisso que não tenha parcela fixa. “O consumidor deve ficar bem atento com suas prestações, pois certamente aumentarão. Teremos para breve novos recordes negativos na economia, com o desaquecimento do consumo. Com os juros mais caros, ficará mais difícil enquadrar uma nova parcela de financiamento no orçamento atual”, afirma Gennaro Cannavacciuolo, consultor da Fiel Consultoria.

Um dos impactos na economia deverá ser a inadimplência. “Quando fica mais difícil fechar o orçamento no fim do mês, muitos se veem obrigados a ariscar com compromissos econômicos e acabam deixando de pagar algumas contas”, ressalta Cannavaccioulo. Cristian Miguel enfatiza que é preciso ficar bem atento quando for negociar com uma instituição financeira. “Quanto mais difícil para o consumidor, maior o abuso dos bancos”, alerta.

Os consultores explicam que é preciso mais cuidado na hora de financiar ou fazer empréstimos, pois pode se tornar uma “bola de neve” para as finanças pessoas e o que era ruim pode ficar ainda pior. O cliente com dificuldades financeiras deve procurar uma renegociação, mas tomar cuidado com a oferta do credor. “Essa negociação, muitas vezes, têm juros ainda maiores do que o contrato. O certo é buscar empresas ou profissionais especializados para ajudar na renegociação”, observa Gennaro Cannavacciuolo.

Sobre a Fiel Consultoria
A Fiel Consultoria é uma empresa com mais de dez anos de atuação no mercado, que presta assessoria e consultoria para renegociação de dívidas de pessoas e empresas junto às instituições financeiras. Conta com uma equipe multidisciplinar, que envolve consultores, advogados e negociadores para fazer um diagnóstico individualizado das possibilidades de redução de dívidas. A empresa está presente nas cidades de Curitiba, Londrina e Maringá, no Paraná. Mais informações pelo site www.jurosabusivo.com.br

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