O horário de verão inicia a meia noite do próximo dia 21 de outubro, com o propósito de contribuir para a redução no consumo de energia. Nesse período do ano, em que ocorre a transação entre a primavera e o verão, os locais mais distantes da linha do Equador têm os dias mais longos e as noites mais curtas. Para “aproveitar” a claridade da manhã, os relógios são adiantados em uma hora nas regiões centro-oeste, sul e sudeste, o que colabora para um menor consumo de energia elétrica.
O neurologista do Instituto de Neurologia de Curitiba Dr. Pedro André Kowacs analisa que as pessoas vespertinas é que mais sofrem com a mudança de horário. “Quem tem costume de acordar e dormir tarde e ainda estuda a noite sente mais a chegada do horário de verão, pois acaba tendo mais sono durante o dia”, explica. Segundo o neurologista, o organismo se adapta em poucos dias. “Normalmente os sintomas de exaustão e fraqueza passam em dois dias. O corpo se acostuma com a nova rotina”, considera.
Os principais efeitos causados pelo horário de verão em algumas pessoas são: insônia, sonolência diurna, cansaço, fraqueza muscular, dores de cabeça, mau humor, ansiedade, alteração do apetite, diminuição na capacidade de concentração e irritabilidade. “Os sintomas aparecem pela parte da manhã, então a dica é de acender a luz e tentar prolongar a sensação de dia”, ressalta o Dr. Pedro André Kowacs.
Para não ter mal-estar, provocado pela mudança de horário, muitas pessoas podem começam a praticar exercícios físicos. “Tomar um bom café da manhã, com cafeína e evitar o uso de óculos escuro também ajuda a enfrentar o horário de verão”, ensina o neurologista.