Entenda o que faz um médico infectologista

Para lembrar o Dia Nacional do Infectologista, médica do Hospital São Vicente Curitiba explica sobre essa especialidade que ficou mais conhecida durante a pandemia

Nesta próxima segunda-feira, 11 de abril, é comemorado o Dia Nacional do Infectologista. Nos últimos dois anos, esses médicos foram presença constante na mídia para explicar sobre a Covid-19. Mas, quais outras doenças tratam esses especialistas?

Infecção urinária, pneumonia, gripe, zika, dengue, HIV, sífilis, clamídia, tuberculose, febre amarela, meningite, herpes, hepatites virais, caxumba, sarampo são algumas das doenças que podem ter o acompanhamento de um infectologista.

“Nós atendemos pacientes com doenças infecciosas que podem ser causadas por diversos agentes, como vírus, bactérias, fungos ou protozoários. De maneira geral, atuamos com todos os tipos de infecção, desde as mais simples e corriqueiras até infecções crônicas”, afirma a Dra. Vanessa Strelow, médica infectologista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital São Vicente Curitiba.

Em caso de suspeita ou de diagnóstico de alguma infecção, o paciente sempre pode consultar um médico infectologista. Dra. Vanessa Strelow ainda explica que, muitas vezes, os pacientes também são encaminhados por médicos de outras especialidades que necessitam da opinião ou de um acompanhamento de um infectologista. “Nesses casos, acompanhamos essas infecções em conjunto o outro especialista, como por exemplo, uma osteomielite, uma infecção do osso, nós vamos realizar o tratamento junto com ortopedista”, observa.

Gestão de saúde
Contudo, a Infectologia é uma especialidade bastante ampla da Medicina e vai além do consultório. Os médicos ainda podem atuar em áreas de Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária, programas de gestão de saúde e em um serviço fundamental em todos os hospitais: o de Controle de Infecção Hospitalar.

“Os hospitais precisam do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar para atuar junto a todos os setores hospitalares para prevenir a transmissão de doenças infecciosas entre os pacientes ou então que algum familiar ou colaborador transmita inadvertidamente algum agente infeccioso para os pacientes”, detalha a médica infectologista.

A infecção hospitalar é a infecção que foi adquirida no hospital após o internamento do paciente, e pode se manifestar durante seu período na instituição ou até mesmo algum tempo após a alta.  “Cabe ao Serviço de Controle de Infecção Hospitalar planejar, estabelecer e manter medidas para prevenir ao máximo o surgimento dessas infecções”, considera Dra. Vanessa Strelow.

Sobre o Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF
O Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, formado pelo Hospital São Vicente Curitiba, fundado em 1939, e pelo Hospital São Vicente CIC, inaugurado em 1973, atende a diversas especialidades, sempre pautado pela qualidade e pelo tratamento humanizado. Referência em transplantes de fígado e rim e nas áreas de Oncologia e Cirurgia, desde 2002 o Grupo é mantido pela Fundação de Estudos das Doenças do Fígado Kotoulas Ribeiro (FUNEF).

O Hospital São Vicente Curitiba é um hospital geral de alta complexidade. Em uma estrutura moderna, conta com pronto-atendimento, centros médico, cirúrgico e de exames, UTI, unidades de internação e centro de especialidades. Possui o selo de certificação intermediária de transplantes hepático e renal da Central Estadual de Transplantes do Paraná e seu programa de Residência Médica é credenciado pelo Ministério da Educação (MEC) nas especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia Digestiva, Cancerologia Cirúrgica e Radiologia.

A instituição integra ainda a lista de estabelecimentos de saúde que atendem ao padrão de qualidade exigido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, órgão regulador vinculado ao Ministério da Saúde. Mais informações no site www.saovicentecuritiba.com.br.

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