AVISO DE PAUTA para sábado, 5 de setembro: Cerca de 30% das crianças e 8% dos adultos têm bruxismo do sono, alerta especialista

O tema e Biofedback serão destaques deste sábado, 5,  nos Congressos de Cefaleia de Dor Orofacial

Terminam neste sábado, 5, o XXIX Congresso Brasileiro de Cefaleia e o X Congresso de Dor Orofacial, promovido pela Sociedade Brasileira de Cefaleia, que acontecem no Shopping Novo Batel, em Curitiba. Entre os temas que serão abordados, estão terapias usadas em cefaleias e outros tratamentos como o Biofeedback, que será apresentado pela neuropsicóloga Samanta Blates Rocha, do Paraná. Na programação orofacial estão: Neuropatia pós-tratamento odontológico, a relação entre DTM e zumbido e o diagnóstico do bruxismo do sono, entre outros assuntos.

O tema bruxismo no sono, que afeta 30% das crianças e 8% dos adultos, de acordo com a literatura médica, será palestrado pela odontóloga Dra. Juliana Stuginski Barbosa, de São Paulo. “O bruxismo é uma atividade dos músculos que fazem a mastigação, pode ocorrer durante o dia (com a pessoa acordada) ou durante o sono. Ocorre quando as pessoas encostam ou apertam os dentes. Dormindo é mais comum o ranger de dentes”, explica a especialista.

Normalmente, esclarece a Dra. Juliana, quando o bruxismo acontece com a pessoa acordada, pode estar associado ao estresse, à ansiedade e à concentração. “O bruxismo em vigília ocorre mais em mulheres, já o do sono atinge ambos os sexos”, explica. A cefaleia nas têmporas ao acordar é um dos sintomas de quem tem bruxismo durante o sono. “Quando é causada pelo bruxismo, a dor é localizada nas têmporas, em forma de pressão e passageira, ou seja, melhora rapidamente após levantar ou pode estar associada a cefaleia ao final do dia, e nem sempre precisa de analgésicos.”

Entre as consequências do bruxismo estão: problemas na articulação tempromandibular, desgaste dos dentes, inflamações e fraturas, dores de cabeça e ouvido, transtornos do sono, sensibilidade nos dentes e dificuldades na mastigação.

Outro tema do Congresso está o Biofeedback – uma técnica de tratamento que não usa medicamentos e tem como base a percepção pessoal e formas de autocontrole, diminuindo o estresse e a ansiedade – fatores que intensificam as dores de cabeça. “Quando a pessoa tem alguma restrição com o tratamento farmacológico é indicado tratamentos como o biofeedback. As técnicas mais utilizadas são aquelas que a pessoa é levada a perceber o que ocorre com seu corpo e, consequentemente, aumentar o controle de suas funções fisiológicas”, explica a neuropsicóloga Samanta Blates Rocha.

Entre as técnicas, estão detectores musculares de eletromiografia, principalmente, asque usam os eletrôdos no polo frontal da cabeça para melhorar a percepção da tensão muscular, indicado para as cefaleias tensionais e a biofeedback ternal usada para enxaquecas. “Essa técnica detecta as temperaturas das extremidades do corpo para saber quando a crise está começando a ocorrer e colabora para o controle da crise”, diz Dra. Samanta. Outra modalidade é quando trabalhamos com eletrôdos no couro cabeludo para detectar o padrão de ondas cerebrais. “Quanto maior a tensidade de ondas alfa que a pessoa apresenta, maior a sua capacidade de entrar em relaxamento e fazer os controles adequado do estresse”, esclarece a especialista. Ela também falará no congresso sobre treinos de relaxamento e técnicas cognitivo-comportamentais de controle da ansiedade.

O XXIX Congresso Brasileiro de Cefaleia e o X Congresso de Dor Orofacial terminam às 17h deste sábado, 5, no Shopping Novo Batel, em Curitiba.

 

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