O entrevistado desta sexta, 12, é Adilson dos Santos Silva, do PRTB
Afirmando que seu salário atual é maior do que o que receberá se for eleito ao Senado Federal pelo Paraná, a sabatina com o candidato Mauri Viana, do PRP, na Rede Mercosul/Record News Paraná foi marcada por contradições. “Recebo R$ 30 mil como presidente de Sindicato e um senador recebe R$ 27 mil”, disse Viana, que é presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Cooperativas do Norte, Norte Velho, Noroeste e Médio Oeste do Paraná – Sintracoop. Ao ser questionado pelos jornalistas do porquê não declarar bens, Viana esquivou-se. “Meu patrimônio não chega a R$ 700 mil. Meu apartamento não está quitado, então não tenho como declarar…”
Sobre o motivo de ter se afastado do governo Beto Richa, que apoiava no início da gestão, alegou que não foi por não ter recebido cargo político. “Não era para mim, e sim para o setor que eu represento”, garantiu, reforçando que o cargo poderia ser ocupado por outro sindicalista. Também afirmou que não queria que o Estado fosse governado por Osmar Dias. “Eu não poderia, como paranaense, permitir que um ‘monstro’ como o Osmar Dias governasse o Paraná, por isso apoiei o Beto, que na época, representava renovação”, disse.
A sabatina abordou temas como o aborto, o casamento gay e adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo. Apesar de se dizer favorável ao casamento de pessoas do mesmo sexo, é contra a adoção de crianças por gays. “Não tem como eu ser a favor da adoção. Deus falou: ‘crescei e multiplicai-vos’ (…) Se colocarmos gays numa ilha, em 50 anos acaba a população.” Ao ser confrontado pelos jornalistas de que já há uma superpopulação no mundo, respondeu: “Se vocês defendem é um problema de vocês, eu sou contra”, enfatizou. Sobre aborto comentou: É crime a mãe fazer um aborto? Não. Criminoso é o médico que faz.”
Se for eleito, Viana disse que buscará participar das bancadas Ruralistas, para defender o agronegócio, e da Trabalhista. “Se tiver mais empregos para a minha base, eu trago mais resultados”. Ainda defenderá a proibição da reeleição: “melhor aumentar o mandato de quatro para seis anos”, e o voto livre: “voto obrigatório é uma aberração”, disse.
O candidato foi entrevistado pela diretora de Jornalismo da emissora Lígia Gabrielli, pelo colunista da Rede Eduardo Simões e pelos jornalistas do site Vanguarda Política, Roger Pereira e Elizabete Castro. O quarto entrevistado é o candidato do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro, Adilson dos Santos Silva. A sabatina será nesta sexta, 12, ao vivo, às 19h, com duração de meia hora. A transmissão também será feita pela internet: www.redemercosul.com.br, pelo portal www.bonde.com.br (do Grupo Folha de Londrina) e pelo site www.vanguardapolítica.com.br.
Confira a agenda completa das sabatinas, definida de acordo com a agenda dos candidatos:
09/09 – Luiz Bárbara – PTC
10/09 – Evandro José Castagna – PSTU
11/09 – Mauri Viana – PRP
12/09 – Adilson dos Santos Silva – PRTB
15/09 – Ricardo Gomyde – PC do B
16/09 – Marcelo Almeida – PMDB
17/09 – Luiz Romeiro Piva – PSOL
18/09 – Álvaro Dias – PSDB
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