O senador, que é favorável à redução da maioridade penal aos 15 anos, fechou a série de sabatinas com os candidatos ao Senado Federal nesta quinta, 18
Há 46 anos na política, desde 1968, quando se elegeu pela primeira vez como vereador pelo MDB, o atual senador e candidato a reeleição, Álvaro Dias, do PSDB, foi o último sabatinado na série promovida pela Rede Mercosul/Record News Paraná, que terminou na quinta,18. Para ele, a prioridade de um senador é o combate à corrupção. “Esse tema é tenso, perigoso. Nunca se roubou tanto como nos últimos anos”, acusou. Segundo o senador, um dos motivos de desvios dos cofres públicos seria a falta de oposição forte ao governo Dilma: dos 81 senadores, disse, apenas 15 são opositores. “Alguns partidos preferem optar por um balcão de negócios. É um sistema que interessa só aos ‘chupins’, mensaleiros e não ao povo”, ressaltou e criticou que o PT não quer reformas. “É preciso colocar em pauta as reformas que devem ser feitas no país, como a política, do sistema federativo, de recursos públicos, trabalhista e tributária (…) O Governo só irá apoiar o que lhe interessar. O Brasil só mudará quando houver uma substituição do modelo e não apenas trocar a presidência.”
Sobre o salário de senador e gastos com políticos, Álvaro Dias garantiu que é o único ex-governador do Paraná que não recebe aposentadoria. “Não a recebo desde 1993. Solicitei em 2010, mas para repassar a entidades que pediram, como o Bom Caminho e Pequeno Cotolengo, porém, alguns ‘aloprados’ falaram que eu estava agindo de má-fé e acabei recuando”, disse. Ele ainda ressaltou que não usa vários recursos federais disponíveis aos senadores. “Eu não recebo auxílio moradia, que é de R$ 3,8 mil, nem a verba indenizatória, de R$ 15 mil, e a minha cota de passagem só é usada de Brasília para o Paraná”, conta.
Álvaro também comentou sobre assuntos polêmicos. “Acredito que não seja necessário mudar o que está dizendo a legislação com relação ao aborto e a homofobia já possui uma decisão do Supremo Tribunal Federal afirmando que é crime. Com relação ao casamento homoafetivo, eu votaria a favor, pois acho que todas as pessoas devem respeitar.”.
O candidato afirmou ainda que é a favor da diminuição da maioridade penal e que criou um projeto para reduzir a criminalização aos 15 anos. “Não podemos admitir que os jovens sirvam de ‘laranjas’. O aumento da criminalidade e da mortalidade é culpa da legislação. O Estado deve ser responsável por eles”, afirmou.
O candidato foi entrevistado pela diretora de Jornalismo da emissora Lígia Gabrielli, pelo colunista da Rede Eduardo Simões e pelos jornalistas do site Vanguarda Política, Roger Pereira e Elizabete Castro. As sabatinas podem ser revistas no site www.redemercosul.com.br, pelo portal www.bonde.com.br (do Grupo Folha de Londrina) e pelo site www.vanguardapolítica.com.br.
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